Introdução
Os Roteadores nas Comunicações de Dados
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A experiência no acesso às redes de comunicações
Estamos acostumados a acessar a Internet por meio dos smartphones, laptops, computadores desktops, SmartTVs, tablets, entre outros dispositivos para a troca e/ou consulta de informações. Esse processo de comunicação tem um impacto significativo em nossas vidas e nos permitem interagir com o mundo de forma nunca antes vista.
Em uma rede de computadores, seja ela doméstica, corporativa ou pública, muitos dispositivos de redes atuam em conjunto para que a comunicação ocorra de forma transparente ao usuário. Nós não percebemos a infraestrutura existente nem o complexo sistema quando enviamos uma mensagem a um amigo, fazemos uma videochamada, assistimos a um vídeo online ou mesmo compramos um produto em um site de e-commerce. Deste modo, a figura do roteador se destaca, pois ele é o responsável por encaminhar nossas mensagens para qualquer parte do mundo, permitindo assim que possamos interagir na rede.
O processo de roteamento
O roteador é um dispositivo de comunicação de dados presente nas redes de computadores. Pertence à camada 3 do modelo OSI. Ele é responsável por permitir um computador se comunicar com outro em uma rede remota. Essa comunicação eficiente se deve ao processo de roteamento que determinará o melhor caminho com base em uma série de critérios que uma mensagem deve percorrer da origem ao destino.
Quando o roteador recebe um pacote oriundo de uma rede, ele examina o endereço IP de destino e utiliza sua tabela de roteamento para verificar o melhor caminho que a mensagem deve percorrer. Após conferir e encontrar uma correspondência para o pacote, o roteador irá encaminhá-lo para uma de suas interfaces de saída e o pacote será enviado para o destino. Esse processo de examinar o endereço, conferir a tabela de roteamento e encaminhar o pacote poderá ocorrer diversas vezes até a mensagem atingir o destino. Logo, a eficiência das redes dependerá em grande parte do processo de roteamento.
Protocolos de roteamento
Os protocolos de roteamento têm a finalidade de facilitar o processo de encaminhar os pacotes ao destino. Sua eficiência significa que o protocolo é capaz de examinar os pacotes que chegam e saem do roteador, criar e modificar dinamicamente a tabela de roteamento, monitorar o tráfego de dados na rede, trocar mensagens de roteamento com outros roteadores e principalmente tomar decisões quanto o melhor caminho que um pacote deverá trafegar.
[td_block_ad_box spot_id="custom_ad_1"]Exemplos de protocolos de roteamento
Alguns dos mais conhecidos protocolos de roteamento são:
RIP - Routing Information Protocol
Protocolo que utiliza o parâmetro Vetor de Distância (Distance Vector) para decidir o melhor caminho a enviar a mensagem, ou seja, busca-se a melhor rota com base na menor quantidade de saltos até o destino. Os saltos correspondem à quantidade de roteadores no trajeto até o destino da mensagem. O RIP é um protocolo de roteamento interno ou IGP (Interior Gateway Protocol).
IGRP - Interior Gateway Routing Protocol
Protocolo que utiliza o parâmetro Vetor de Distância e características de Estado do Enlace (Link State) para decidir o melhor caminho a enviar a mensagem. Foi uma alternativa ao protocolo RIP devido às suas limitações. O IGRP foi criado pela Cisco Systems e hoje é substituído pelo EIGRP. O IGRP é um protocolo de roteamento interno ou IGP.
EIGRP - Enhanced Interior Gateway Routing Protocol
O EIGRP é uma evolução do IGRP criado pela Cisco Systems e utiliza o parâmetro Vetor de Distância e características de Estado do Enlace. Possui compatibilidade com o IGRP. O EIGRP é um protocolo de roteamento interno ou IGP.
OSPF - Open Shortest Path First
Protocolo que utiliza o parâmetro Estado do Enlace para decidir o melhor caminho a enviar a mensagem, ou seja, a decisão da melhor rota baseia-se em diversos aspectos como: largura de banda do link, atraso do pacote até o destino, alto tráfefo na rede etc. O OSPF é um dos mais utilizados nas redes, além de ser um padrão aberto. O OSPF é um protocolo de roteamento interno ou IGP.
IS-IS - Intermediate System to Intermediate System
Protocolo que também utiliza o parâmetro de Estado do Enlace. Possui semelhanças com o OSPF e é considerado um protocolo neutro e muito eficiente. Tem muitas vantagens comparado ao OSPF embora não seja tão popular. O IS-IS é um protocolo de roteamento interno ou IGP.
BGP - Border Gateway Protocol
O BGP é o protocolo de roteamento utilizado para o gerenciamento do tráfego na Internet. Possui entre suas funções a conexão de Sistemas Autônomos (Autonomous Systems - AS) e decisões de roteamento com base em políticas bem definidas. Diferentemente dos outros protocolos IGP, o BGP não utiliza as métricas de desempenho da rede como largura de banda, atraso etc. Seu protocolo é classificado como Vetor de Caminho (Path Vector) é uma evolução do Vetor de Distância. O BGP é um protocolo de roteamento externo ou EGP (Exterior Gateway Protocol).
Conclusão
Apesar das diversas características dos roteadores e sua complexa infraestrutura de funcionamento, a interoperacão de dispositivos de rede permite que nossa comunicação seja facilitada. O acesso ao conhecimento por todos proporciona maior união e trocas de conhecimentos em todo o mundo. É uma necessidade básica do ser humano a troca de informação e sem dúvida a Internet é o melhor lugar para atingir o público desejado.
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